A primeira apresentação de Ed Sheeran no Brasil não poderia ter sido melhor. Com ingressos esgotados e 8 mil fãs no Espaço das Américas, em São Paulo, Ed provou na noite de terça-feira (28/4) que, sozinho, consegue ser mais potente que muita banda.
Fãs ansiosos se espremiam na divisa da pista comum (sempre mais lotada e animada) com a premium, usando todo tipo de material promocional disponível dentro e fora do Espaço das Américas: camisetas, faixas, bonés, além de sinais com os dizeres "Oh! Sing!", preparados e distribuídos pelo fã-clube brasileiro.
Por volta das 21h40, Ed Sheeran subiu ao palco segurando uma bandeira do Brasil e vestindo uma camiseta da Seleção Brasileira com o número 10 e seu nome nas costas.
Mesmo sendo um "one-man-band", empunhando apenas seu violão e gravando bases em um pedal eletrônico que o multiplicava ao vivo, assim que tocou os primeiros versos de I'm a Mess já deu pra perceber que ele não estava sozinho, tamanho foi a euforia e o coro vindo do público, que explodiu em êxtase na sequência, quando Ed tocou Lego House. Não é qualquer artista que tem a coragem de soltar um de seus maiores hits assim tão cedo.
"Nunca imaginei que fosse vir para a América do Sul. Eu amo o Brasil", declarou em uma das poucas e rápidas interações com a plateia. O lance dele era emendar uma canção atrás da outra. Tanto que a sequência formada por Photograph, Bloodstream (que terminou de forma intensa, com Ed praticamente socando seu violão na ponta do palco), Tenerife Sea e Kiss Me/ Thinking Out Loud deve ter deixado muito fã ainda mais apaixonado pelo ruivinho.
Thinking Out Loud tinha tudo para ser o momento mais lindo da apresentação, com todo mundo cantando junto, mas ficou difícil decidir depois de I See Fire ("Quero ouvir vocês cantando!"), The A Team (com uma mar de celulares) e Give Me Love, que encerrou o set regular com um pedido de Ed: "Cantem o mais alto que puderem. Não parem de cantar!".
Mesmo falando pouquinho, o cantor britânico fez questão de retribuir o carinho dos brasileiros, mostrando não acreditar que aquelas 8 mil pessoas estavam ali só para vê-lo: "A paixão e amor que vocês têm por mim... É louco vir de tão longe e receber tudo isso. Muito obrigado".
Se já não bastassem seus próprios hits, Ed Sheeran ainda deu um jeitinho de encaixar algumas versões entre suas músicas: No Diggity, do Blackstreet, entre Don't e Nina; Superstition (Stevie Wonder) e Ain't No Sunshine (Bill Withers), em Take It Back; In Da Club (50 Cent) e Fancy (Iggy Azalea), junto com You Need Me, I Don't Need You, que abriu o bis.
Como já vem acontecendo na turnê Multiply, Sing encerrou o show com um longo coro de "Oh oh oh, oh oh oh" que continuou mesmo depois da saída dele do palco. A noite não poderia ter acabado de forma mais perfeita.
Nesta quarta-feira (29/4), Ed Sheeran volta ao Espaço das Américas e depois encerra sua primeira turnê pelo Brasil na HSBC Arena, no Rio de Janeiro, na quinta (30/4).
Setlist:
I'm a Mess
Lego House
Don't / No Diggity / Nina
Drunk
Take It Back / Superstition / Ain't No Sunshine
Photograph
Bloodstream
Tenerife Sea
Kiss Me / Thinking Out Loud
Feeling Good / I See Fire
All of the Stars
The A Team
Give Me Love
Bis
You Need Me, I Don't Need You / In Da Club / Fancy
Sing
VEJA ALGUM VÍDEOS DO INSTA:
0 comentários:
Postar um comentário